QUEM SÃO AS DUAS TESTEMUNHAS DO APOCALIPSE

Algumas linhas teológicas sustentam que as duas testemunhas do Apocalipse são os cristãos e os judeus convertidos. Ou ainda apenas a igreja. Entretanto, essas interpretações estão longe de ser verdade segundo alguns textos bíblicos. 

As duas oliveiras

Antes de citar algumas passagens apocalípticas, vamos ler em Zacarias:

"Respondi mais, dizendo-lhe: Que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do castiçal?

E, respondendo-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?

E ele me falou, dizendo: Não sabes tu o que é isto? E eu disse: Não, senhor meu.

Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra." (Zacarias 4:11-14)

Zacarias teve uma visão de dois homens ungidos. O apóstolo João também faz referência a essas duas oliveiras:

"E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.

Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra." (Apocalipse 11:3,4)

As expressões: "Duas oliveiras" e "Deus da terra" usadas pelo anjo do Apocalipse, são as mesmas citadas pelo anjo em Zacarias. Não resta dúvida que se tratam dos mesmos personagens que são as duas testemunhas. 

Mas quem são as duas testemunhas ou oliveiras?

As duas testemunhas de Apocalipse não podem ser a igreja como alguns teólogos ou ministros ensinam, mas se tratam de dois homens ungidos. Vamos ler alguns textos que provam isso:

"E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto."  (Apocalipse 11:5)

Essa autoridade que as duas testemunhas recebem vai contra os principios cristãos de amar até mesmo os nossos inimigos. Não há nenhuma referência que a igreja irá receber poder para fazer mal aos seus inimigos, contrariando a doutrina cristã. 

Será tempo de julgamento contra os pecadores impenitentes e as duas oliveiras recebem do Deus de Moisés e Elias poder para concluir o seu ministério na terra. Somente a besta do abismo poderá matá-los (11:7), quando terminarem a sua missão.

Depois de martirizados pela besta do abismo os seus cadáveres ficarão expostos na praça por três dias e meio, sendo exibidos internacionalmente:

"E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o nosso Senhor também foi crucificado.

E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros."  (Apocalipse 11:8,9)

O texto declara, sem simbolismos, que são duas pessoas e não uma multidão de cristãos ou judeus mortos em uma mesma praça.

O julgamento sobre os ímpios

Sem dúvidas, a cidade referida por João é Jerusalém que naqueles dias terá um corportamento imoral e opressor. Sabemos que hoje em dia o governo de Israel já escancarou as portas para práticas libertinas sob o argumento de democracia e respeito às diferenças de gênero. 

As duas testemunhas serão enviadas para pregar o arrependimento primeiro aos habitantes de Jerusalém. "Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel." (Mateus 10:6)

A descrição das duas testemunhas vestidas de pano de saco remete ao contexto do Antigo Testamento, quando o juízo de Deus era severo para os pecadores. O pano de saco era uma vestimenta de lamento e arrependimente usado pelos israelitas quando cometiam algum pecado.

No caso das duas testemunhas, o pano de saco sugere que os pecadores se humilhem de todo o coração diante de Deus, pois brevemente poderão ser julgados com o terremoto do verso 13.

No mesmo capítulo 11 e verso 19 a arca da aliança é citada e lembrada como a aliança divina com Israel. Em seguida, se vê relâmpagos, terremotos e grande saraiva. Apocalipse 11:19. Somente os que se arrependerem a tempo alcançarão misericórdia, pois a ira é para os impenitentes.

A menção da arca da aliança, dos trovões, terremotos e saraiva, também lembra os tempos da lei. A arca da aliança era um símbolo da presença de Deus e da aliança com o seu povo. Os trovões, terremotos e saraiva eram manifestações do seu juízo.

Com isso, estamos certos de que as duas testemunhas também profetizarão o juízo sobre os pecadores impenitentes. Bem, serão avisados pela misericórdia divina, porém muitos não se arrependerão e sete mil serão condenados no verso 13 e outros no verso 19. Veja:

"E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu." Apocalipse 11:13

"E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva." (Apocalipse 11:19)

É tempo de arrependimento desde que o pecado entrou no mundo e Deus sempre julgará os impenitentes. 

Aceite a Jesus Cristo hoje para que os seus pecados sejam perdoados, seu nome seja escrito no livro da vida e o filho de Deus seja o seu advogado no dia do Juízo. Ele ainda te ama muito!

Que a paz de Cristo encha o seu coração em nome do senhor Jesus!        

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